sexta-feira, 23 de março de 2012

Amor





a.mor (ô) sm. 1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa. 3. Inclinação ditada por laços de família. 4. Inclinação sexual forte por outra pessoa. 5. Afeição, amizade, simpatia.


Ele é uma antítese, é a razão dentro da mais pura loucura, é ser feliz e triste. Tudo que procuramos, pensamos e almejamos, nele se resume. Ele chega do nada, faz nosso mundo girar na contramão de tudo, mas ao mesmo tempo acalma todo o caos da alma. Ele impulsiona a vida, te dá forças quando não se tem mais esperança, reformula nossas rotas, explora novos ares. 

Deus foi muito sabido ao criá-lo. Não deixou fórmulas ou bulas, apenas nos deu a oportunidade de o cativarmos à nossa maneira. Ele tem que ser bom e nos fazer sentir uma paz inexplicavelmente doceQuando cultivado do modo certo, ele é bom, gostoso, levinho. Ele faz-nos arriscar por algo ou alguém, mesmo sabendo que o que vem pela frente pode ser bem complicado e doloroso. Ele é o substantivo abstrato que nos impulsiona para a felicidade, umas das finalidades mais concretas da nossa existência. Amar é um verbo intransitivo, é querer estar perto, querer bem, abraçar e morder, é ver estrelinhas, é ligar nas horas mais absurdas do dia, não ter vergonha de dizer que sente falta. 


Quem o encontrou pelo caminho, nunca mais foi o mesmo. Há aqueles que dizem que já o conheceram, mas que não mudaram nada. Infelizmente, meu caro, se você diz que o teve, e não mudou nada em sua vida, você conheceu uma versão pirata do amor. Ele está a nossa volta, em tudo que temos e somos, nas cores, até mesmo dentro da pessoa mais feia que houver neste mundo. 
De tão concreto em nossas vidas, tornou-se abstrato.

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