Lembro-me que quando criança adorava desenhar. Até que eu desenhava bem para uma criança de minha idade. Amava, pois as outras crianças sempre ficavam com os olhos cobiçosos, na verdade elas eram um bando de crianças feias. Feias por dentro. Elas me incomodavam, não sei, mas até hoje as pessoas incomodam-me, algumas são tão horrendas por dentro, que me deixam mal. Pois bem, voltemos aos desenhos...
Acho que perdi o jeito, embora hoje eu ainda tente rabiscar algumas coisas, nada se compara à mágica que eles tinham naquela época. Penso em tudo que eu sabia ou pensava naqueles tempos. Poucas coisas faziam-me felizes. Essa simplicidade continua cá dentro de mim. Sinto falta de tudo que eu lembro. Das tardes com meus irmãos. Do quintal, das árvores, de gente que se foi. Desenhava tudo que via, que sentia. Fazia caricaturas dos professores. Ei, eu era boa mesmo!
Acho que perdi o jeito, embora hoje eu ainda tente rabiscar algumas coisas, nada se compara à mágica que eles tinham naquela época. Penso em tudo que eu sabia ou pensava naqueles tempos. Poucas coisas faziam-me felizes. Essa simplicidade continua cá dentro de mim. Sinto falta de tudo que eu lembro. Das tardes com meus irmãos. Do quintal, das árvores, de gente que se foi. Desenhava tudo que via, que sentia. Fazia caricaturas dos professores. Ei, eu era boa mesmo!
Tinha medo de crescer, pois quando crescemos deixamos de ser bonitinhos e fofinhos. Inevitavelmente, chegou uma época em que os brinquedos não tinham a mesma graça. Guardei-os em caixas, sacolas... Guardei os desenhos também. Hoje, tudo que sobrou foi a poeira das lembranças.
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